Mota-Engil, o grupo empresarial português, cresce no Brasil
O grupo português Mota-Engil já está a tirar partido da sua aposta no Brasil. A Geovision, empresa brasileira adquirida no ano passado no âmbito da estratégia da Mota-Engil de reforçar a sua área de ambiente e serviços, contribuiu, nos primeiros três meses deste ano, com 14 milhões de euros para os negócios da companhia lusa.
A Mota-Engil obteve até março 114 milhões de euros de vendas na sua divisão de ambiente e serviços, com um crescimento de 45,6% face ao primeiro trimestre de 2010. "Este aumento incorpora, entre outros, o efeito da consolidação pela primeira vez da Geovision (Brasil), com um contributo de cerca de 14 milhões para a área de negócio. Este crescimento, aliado à manutenção das margens EBITDA (2011: 19,8%; 2010: 18,8%), provocaram melhorias relevantes ao nível do desempenho operacional", descreve o grupo no relatório trimestral.
Nesta mesma área de negócio, o EBITDA da Mota-Engil disparou 53,5%, atingindo 22,5 milhões de euros. A Geovision contribuiu com 2,1 milhões de euros.
No conjunto do grupo, as vendas totais da Mota-Engil subiram 6,5% no primeiro trimestre, para 431,3 milhões de euros (quase três quartos das receitas vêm da área tradicional da construção). O EBITDA ascendeu a 51,3 milhões de euros (mais 18,3%).
O lucro da Mota-Engil no primeiro trimestre, por seu lado, subiu 2,9%, para 3,1 milhões de euros.
A carteira de encomendas do grupo português está agora em 3,5 mil milhões de euros, sendo 35% na construção em Portugal, 28% em África, 16% na Europa Central, 8% na América e 13% na divisão de ambiente e serviços.
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