CIDADES E REGIÕES - NAS ROTAS DA LUSOFONIA.
Iniciamos hoje, com uma publicação sobre Macau, uma série não sequencial de postagens sobre cidades/Regiões turísticas localizadas nas Rotas da Lusofonia que se destacam por suas características e belezas, estruturas hoteleiras e outros atrativos, como cidades/regiões que recomendamos devam ser visitadas e onde investimentos e negócios apresentam um grande potencial de bom retorno.
Começamos pela antiga colónia portuguesa na longínqua China, por se tratar de uma das mais belas, espectaculares e progressivas regiões turísticas do mundo, que apresenta uma oferta turística inigualável a nível internacional, e que, desde o tempo da administração portuguesa por mais de 400 anos, se tem vindo a qualificar como um dos mais sofisticados "Centros Comerciais e Turísticos" de toda a Ásia e um dos melhores do mundo, que tem registado um mais acelerado desenvolvimento a partir de 1999, data em que este território passou a ser administrado pela República Popular da China, mas gozando do estatuto de "Região Administrativa Especial", que lhe confere grande grau de autonomia.
Nas nossas repetidas viagens pelo oriente, até ao extremo Japão, nunca deixámos de ter o privilégio de guardar sempre uns quantos dias mais para revisitarmos a formosa e acolhedora Macau, que sempre nos encantou pela sua sedutora mistura das culturas chinesa e portuguesa e onde, a par com as marcas do legado histórico que os portugueses ali implantaram desde o séc. XVI, se ía constituindo um processo de modernização e desenvolvimento, dinamizado primeiro pelos portugueses e chineses, principalmente pelos Macaenses - etnia que resulta da miscigenação entre chineses e portugueses - a que os grandes investidores chineses continentais e de outras origens ocidentais se juntaram, sobretudo, a partir de 1999, quando se processou diplomaticamente a passagem da administração portuguesa do território para a soberania chinesa da República Popuplar da China.
Macau (em chinês 澳門; pinyin: Àomén; em cantonês: Oumun) é uma Região Administrativa Especial da RPC desde os primeiros momentos da madrugada do dia 20 de Dezembro de 1999. Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na China.
Esta administração portuguesa teve começo em meados do séc. XVI, quando Macau foi colonizada e ocupada gradualmente pelos portugueses. Estes últimos, rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno pedaço de terra, tornando-a numa grande cidade e importante intermediário no comércio entre a China, a Europa e o Japão, fazendo com que ela atingisse o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do séc. XVII..
Só em 1887 é que a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa sobre Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português". Em 1967, como consequência do Motim levantado pelos residentes chineses pró-comunistas de Macau no dia 3 de Dezembro de 1966, Portugal renunciou a sua ocupação perpétua sobre Macau.
Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois países concordaram que Macau iria passar de novo à soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999. Actualmente, Macau está a experimentar um grande e acelerado crescimento económico, baseado no acentuado desenvolvimento do sector do jogo e do turismo, as duas actividades económicas vitais desta região administrativa especial chinesa.
Macau é constituída pela Península de Macau e por duas ilhas (Taipa e Coloane, entretanto com a ligação feita por terra seca por meio de um aterro, o istmo de Cotai), numa superfície total de 28,6 km². Macau situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da Foz do Rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a este de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona Económica Especial de Zhuhai, logo é adjacente à província de Guangdong.
Macau efectua muitos aterros para reclamar, "obter" mais espaços de construção à foz do Rio das Pérolas. Tem cerca de 538 mil habitantes, sendo a esmagadora maioria de etnia chinesa. Desde há muitos anos, ainda durante a administração portuguesa do território, que em Macau se instalou o maior Centro de Casinos de luxo de toda a Ásia, sendo, por isso, Macau considerada a Las Vegas da Ásia, para onde são atraídos ao londo de cada ano milhões de turistas chineses e asiáticos em geral dos vários países, onde não é permitido haver casinos. Todavia, quer os chineses, quer a maioria dos asiáticos em geral, possuem um gosto quase compulsivo pelos jogos de casino, o que leva os abastados asiáticos a encontrarem em Macau, o paraíso para este tipo de entretenimento, lazer e turismo, verdadeiramente de luxo.
Desde 20 de Dezembro de 1999, o nome oficial de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China" (RAEM).
Após o estabelecimento da RAEM, Macau actua sob os princípios do Governo Popular Central Chinês da RPC de "UM PAÍS DOIS SISTEMAS", de "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong-Kong e possuindo ,consequentemente, um elevado grau de autonomia, limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e das suas especificidades tradicionais durante pelo menos 50 anos, isto é, pelo menos até 2049
Após o estabelecimento da RAEM, Macau actua sob os princípios do Governo Popular Central Chinês da RPC de "UM PAÍS DOIS SISTEMAS", de "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong-Kong e possuindo ,consequentemente, um elevado grau de autonomia, limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e das suas especificidades tradicionais durante pelo menos 50 anos, isto é, pelo menos até 2049
O seu nome chinês (Ou Mun), que, à letra, significa "Porta da Baía", parece ter origem no facto de a Península de Macau ser habitada, antes da chegada dos portugueses, por várias povoações de pescadores e alguns camponeses chineses vindos das províncias de Fujian e Cantão. O seu nome português (Macau) parece ter origem num dos primeiros locais de desembarque dos navegadores portugueses, a Baía de A-Má (em cantonês "A-Ma Gao"), nome esse que se deve à existência nessa baía de um Templo em homenagem à Deusa A-Má. A-Ma Gao se tornaria, Amacao, Macao e, por fim, Macau.
História
Antes do século XVI
Através de estudos arqueológicos, há fortes indícios que comprovam que os chineses se estabeleceram na Península de Macau entre quatro e dois mil anos antes de Cristo e em Coloane há cinco mil anos.
Durante a Dinastia Ming, muitos pescadores oriundos de Cantão e de Fujian estabeleceram-se em Macau e foram eles que construíram o famoso Templo de A-Má. Edificaram também várias povoações, sendo uma das mais importantes localizada em Mong-Há. Pensa-se que o templo mais antigo de Macau, o Templo de Kun Iam, se localizava precisamente nesta região do Norte da Península de Macau.
Prezado Seareiro: Bem haja! Que trabalho magnífico, esplendoroso, completo!
ResponderExcluirMas, como se costuma dizer, uma imagem vale mais do que 10.000.000 de palavras, então o vídeo final coroou, fechou com chave d'ouro tudo o que foi muito bem dito.
Parabéns!!!
Lince da Malcata