sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Grupo português Prébuild vai investir R$900 milhões em Alagoas


O governador de Alagoas, Teotónio Vilela Filho, e o secretário do Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Otávio Gomes estão em Portugal para conhecer melhor o grupo Prébuild Engenharia que pretende investir cerca de R$ 900 milhões em Alagoas naquele Estado do Nordeste brasileiro

Teotonio Vilela Filho irá conhecer as 12 fábricas do grupo Prébuild localizadas na capital, Lisboa, e nas cidades do Porto, Fátima e Gaia.

O Grupo Prébuild tenciona construir um Pólo Industrial Prébuild que ocupará uma área total de 100 hectares, sendo constituído por diversas fábricas de 7 sectores industriais. O empreendimento vai gerar cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos, dos quais 200 serão portugueses. Estes trabalhadores estão agora em formação nas unidades fabris do grupo em Lisboa, Braga, Leiria e Ílhavo.

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da holding de capital português, a nova unidade vai reforçar a estratégia de internacionalização do grupo para o continente Sul-Americano.

No Pólo a ser instalado em Alagoas, o grupo quer montar uma indústria para produzir materiais de construção para pré-fabricados (principalmente madeira, vidro e alumínio), com 650 mil metros quadrados. "Esperamos que dentro de um ano estejam resolvidos todos os trâmites burocráticos para a instalação da nova unidade do grupo no Estado", disse em comunicado, o presidente do grupo, João Leão.

Apesar de 100% português, o grupo Prébuild foi criado em Angola, país onde detém a maior parte da sua actividade. Das 36 empresas que detém, 12 são em Portugal, país onde em 2010 criou 500 novos postos de trabalho e facturou 350 milhões de euros.

"Depois de Angola e Portugal, esta operação vai permitir à Prébuild seguir a sua estratégia de internacionalização para o mercado brasileiro e restantes países da América Latina. Para isso, era fundamental estabelecermos uma base neste continente de modo a reunir as condições logísticas necessárias para viabilizarmos a entrada nos mercados Sul-Americanos. Além do potencial deste mercado, o Brasil foi a escolha natural, onde a mesma língua e a semelhança de culturas acabaram por se tornar fundamentais para a nossa decisão", concluiu João Leão

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