A Cimpor tem como mercados prioritários de crescimento, para 2011, o Brasil e a Turquia. São duas geografias distintas, mas em ambos os casos com fortes crescimentos do EBITDA.
No Brasil, o crescimento anual foi superior a 55%. Na Turquia, o cash-flow operacional de 2010 quase duplicou em termos homólogos e no último trimestre multiplicou-se por quatro. O Magrebe, por seu lado, continua a ser uma oportunidade, e Francisco Lacerda, o CEO da companhia disse, em conferência de imprensa, que a fábrica no Egipto labora normalmente.
Posicionada em 12 países, a empresa tem nas fábricas da bacia do Mediterrâneo as melhores margens operacionais, destacando-se Marrocos, com 44%, e o Egipto, com 38,3%.
A empresa reduziu em cerca de 25% o investimento em 2010 em termos homólogos, passando de 217,6 milhões para 163,8 milhões de euros, mas o gestor sublinhou que, mesmo nessas condições, foi aumentada a capacidade de produção de clinker, a par da integração de cimento com clinker próprio.
O grupo vai voltar aos grandes investimentos com o objectivo de manter ou reforçar a quota no mercado mundial de cimento.
Francisco Lacerda não falou em números, mas a expansão no Brasil é prioritária. Em Novembro foi decidida a construção de uma nova fábrica e a expansão de outra e está em estudo a construção de uma nova unidade no Sul do país.
Em Moçambique continua a intenção de construir uma nova fábrica, enquanto Marrocos gera um novo interesse de investimento. O gestor disse que parte do esforço financeiro destes projectos será sentido em 2012 e 2013.
A nível ibérico está em curso a integração da gestão, o que permite poupanças de 60 milhões de euros/ano.
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