As exportações portuguesas para o mercado brasileiro subiram cerca de 28% nos primeiros dois meses deste ano, totalizando US$ 101 milhões, de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC).
Em fevereiro, Portugal exportou para o Brasil bens no valor de US$ 51,3 milhões, o que corresponde a um crescimento de 3% face a janeiro e a uma subida de 7% em comparação com fevereiro de 2010.
Na pauta dos produtos que o Brasil mais comprou a Portugal nos primeiros dois meses de 2011 a liderança vai para o azeite, como vem sendo costume. Os azeites, nas suas várias referências (virgem ou refinado, por exemplo), representaram mais de 29,4% do total das vendas lusas para o Brasil em janeiro e fevereiro, contra 28% no mesmo período do ano passado.
O bacalhau, com participação superior a 12% nas exportações portuguesas para o Brasil, foi outro dos itens na liderança do comércio entre os dois países. Assim como as pêras frescas, com quota de 6,7%.
No sentido contrário, as vendas do Brasil para Portugal registaram em fevereiro um abrandamento. As empresas brasileiras faturaram com o mercado português US$ 101 milhões no mês passado (tanto quanto Portugal exportou em dois meses), volume 53,6% inferior ao de janeiro e que fica também abaixo dos US$ 133 milhões exportados em fevereiro de 2010.
Segundo o MDIC, as exportações brasileiras para Portugal somam nos primeiros dois meses de 2011 mais de US$ 320 milhões, cifra que supera em quase 73% o registo do ano passado.
Apesar da queda de fevereiro, o petróleo continua sendo dono e senhor da pauta de exportações brasileiras para Portugal, com 23,9% de participação (abaixo dos 38,5% dos primeiros dois meses de 2010).
Porém, agora o açúcar de cana está mais próximo da liderança da pauta de exportações brasileiras, ao representar até final de fevereiro quase 18,5% de tudo o que o Brasil vendeu a Portugal (acima dos 12,6% de igual período do ano passado).
Posição idêntica, na casa dos 18%, têm os laminados de ferro e aço. Já a soja assume participação superior a 10% nas vendas brasileiras para o mercado luso, de acordo com os dados do MDIC.
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