segunda-feira, 21 de março de 2011

Empresas portuguesas trazem produtos ecológicos para o Brasil



Um grupo de 12 empresas portuguesas do ramo de materiais, equipamentos e serviços para a construção civil está de visita ao Brasil com a perspectiva de encontrar parceiros comerciais para exportação, franquia ou mesmo para investimento em produção própria no país.

São empresas pequenas e médias, de 11 a 150 funcionários na matriz portuguesa, com a produção bastante automatizada, que garantem trazer na bagagem produtos de alta tecnologia, competitivos e, sobretudo, amigáveis com o meio ambiente, conforme as exigências da União Europeia.

Essas empresas estão expondo na XIX Feicon, a feira de produtos e serviços para a construção civil, em São Paulo, que encerrou no sábado passado. Segundo os executivos de algumas dessas empresas, entrevistados pelo Portugal Digital, os contatos feitos durante a feira têm sido muito animadores. “Estamos muito otimistas”, disse o gerente da Novamármores, Rui Rodrigues.
Ciclo de expansão com Mundial de Futebol e Olimpíadas

As razões para se lançarno Brasil são muitas, dizem os executivos dessas empresas. A primeira é o ciclo de expansão económica do Brasil, que levou a indústria da construção civil a crescer 11,6% em 2010, ante 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) total, com grande ajuda dos programas habitacionais oficiais.

As outras razões são a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ambos no Brasil. Somente a Copa do Mundo exigirá investimentos estimados em R$ 142 bilhões, considerando todos os seus desdobramentos económicos, segundo a pesquisa Brasil Sustentável: impactos Socioeconómicos da Copa do Mundo 2014, da consultoria Ernst & Young Brasil, em parceria com a FGV Projetos (Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas). Somente os gastos do governo em infraestrutura foram calculados em R$ 33 biliões pela própria presidente Dilma Rousseff, no último dia 15.

“O mercado europeu está em grande contração e neste momento temos sobra de capacidade produtiva”, disse o diretor da Edimetal, Gualter Brito, agregando outro motivo para apostar no mercado brasileiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário