sexta-feira, 18 de março de 2011

Galp, de Portugal, vai investir 1.300 milhões de euros no Brasil até 2015

Com presença em oito regiões do globo, o presidente da comissão executiva da Galp, Ferreira de Oliveira, elegeu o Brasil como alvo prioritário.

Com presença em oito regiões do globo, o presidente da comissão executiva da companhia petroplífera portuguesa Galp, Ferreira de Oliveira, elegeu o Brasil como alvo prioritário.

O alvo são os campos de Tupi e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos. Já o negócio ibérico de distribuição irá absorver 150 milhões de euros por ano.

Os negócios de exploração e produção de petróleo - área em que a Galp conta com 44 projectos em oito países, metade dos quais no Brasil - e da refinação serão as principais alavancas do crescimento do grupo nos próximos cinco anos.

Apesar da dispersão geográfica, a nova estratégia elege um alvo prioritário: o Brasil. Só os campos petrolíferos de Lula e Cernambi (ex-Tupi e Iara), situados na bacia de Santos, irão absorver 1.300 milhões de euros do bolo de cinco mil milhões de euros que a Galp irá gastar até 2015.

O primeiro grande desembolso para o pré-sal brasileiro sai já este ano. São 200 milhões de euros, de um pacote global de 1.200 milhões a 1.500 milhões de euros de investimentos previstos para 2011. E, mais uma vez, esta fatia será canalizada exclusivamente para os campos petrolíferos de Lula e Cernambi.

Porém, é o projecto de reconversão da refinaria de Sines, destinado a aumentar a produção de gasóleo, que ficará com a maior fatia: 500 milhões de euros, do montante reservado para 2011. Com a entrada em operação agendada até ao final do ano, este investimento irá traduzir-se num acréscimo adicional da margem de refinação da Galp de 3,5 dólares por barril de crude processado, representando uma das principais fontes de receita da petrolífera portuguesa.

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