sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Brasil é o terceiro maior destino dos fundos portugueses


O Brasil foi em janeiro o terceiro maior mercado de aplicação de investimentos dos fundos portugueses, com um peso de 16% no total investido em acções, apenas atrás do mercado português, com 23,6%, e do dos Estados Unidos da América, com 19%.

Em janeiro, os fundos de investimento portugueses tinham 408,2 milhões de euros aplicados em acções do Brasil, um valor que corresponde a uma descida de 8,4% face ao mês anterior, segundo dados da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No total, os fundos lusos tinham 2,55 mil milhões de euros aplicados em acções, menos 0,8% que no mês anterior.

Embora o mercado brasileiro tenha perdido alguma quota (ainda que mantendo a terceira posição), o título com mais peso na carteira dos fundos de investimento portugueses foi brasileiro: o Bradesco.

Em janeiro, os fundos portugueses tinham 304,2 milhões de euros aplicados em acções ordinárias do Bradesco (menos 8,4% que em dezembro) e 12,8 milhões de euros nos títulos do banco brasileiro cotados nos Estados Unidos (ADR).

A título de comparação, a acção portuguesa com mais peso nos fundos foi a do Banco Espírito Santo (BES, que é accionista do Bradesco e por este participado), onde estavam aplicados em janeiro 142,4 milhões de euros, ou seja, menos de metade do investido no Bradesco.

Outros títulos brasileiros também assumiram relevo nas carteiras dos fundos portugueses, como o Itaú (15,3 milhões de euros e crescimento mensal de 6,6%), a Petrobras (11,9 milhões de euros mais 8,8 milhões nos ADR da estatal brasileira) e a Vale (11,6 milhões).

Entre as acções portuguesas com maior presença nas carteiras dos fundos estiveram, além do BES, a Galp Energia, a Zon Multimedia, a Semapa, o Espírito Santo Financial Group, a Jerónimo Martins, a Portugal Telecom, a Sonaecom, a Cimpor e a Brisa.

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