Desafiado a revitalizar algumas marcas portuguesas que corriam então o risco de desaparecer, Paiva dos Santos aceitou a prova. Contactou, reuniu com os donos e chegou a ter boas perspectivas de compra da Pasta Medicinal Couto mas, "por razões técnicas", a aquisição da marca de dentífrico não se realizou.
Contactou os proprietários dos rebuçados do Dr. Bayard, mas os mesmos "não se mostraram abertos" para qualquer aproximação. A ideia era adquirir a marca e alargar a gama para vários produtos para a tosse, aproveitando o percurso de Paiva dos Santos na área farmacêutica, como accionista e presidente da Generis e dono da Wynn Pharma.
Mas a segunda tentativa não resultou, assim como a terceira, dos cremes Benámor, que entretanto já tinham começado a sua própria revitalização. Do cabaz-oferenda que Paiva dos Santos recebera, tentou ainda o lápis hemostático (não de escrever, mas para remediar golpes de lâminas de barbear mais afiadas), "mas a proprietária também não se mostrou interessada".
Paulo Paiva dos Santos encontrou na Saldanha & Fonseca aquilo que queria recriar: uma marca portuguesa à sua medida. Tinha sido esta empresa que tinha ficado, anos antes, com os direitos de comercialização e produção em Portugal da marca Leite de Colónia, originalmente brasileira.
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