terça-feira, 30 de novembro de 2010

Empresas portuguesas entram no 'boom' da habitação no Brasil


A construção e o imobiliário no Brasil estão a viver um bom momento e muitas empresas portuguesas já estão a partilhar deste crescimento. É o caso da Lena Brasil, da Teixeira Duarte Imobiliária e da Bascol Imobiliária que, apesar de já terem actividade no Brasil, estão a beneficiar do impulso que o Governo antes presidido por Lula da Silva deu ao sector com o programa 'Minha Casa, Minha Vida'. Um projecto lançado em Abril de 2009 (foto), com o qual se pretende investir 18,3 mil milhões de euros (34 mil milhões de reais) na construção de um milhão de casas novas para famílias cujo rendimento seja de até 10 salários mínimos.
Brasil precisa de 6,2 milhões de casas
Além do 'Minha Casa, Minha Vida', segundo o estudo Imobiliário Brasil 2010, elaborado pela Prime Yield Brasil, existe ainda um potencial de negócio naquele país "relacinado com o défice habitacional de 6,2 milhões de casas" e ainda com "a necessidade adicional de construção de mais 1,4 milhões de unidades por ano", consequência do aumento do número de famílias, principalmente da classe média.

De acordo com a consultora, a região Sudoeste, onde se localizam cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, é a que regista o maior défice habitacional, de cerca de 2,3 milhões de moradias, 37,2% do total. Segue-se o Nordeste, em cidades como Fortaleza, Recife e Salvador, com 2,1 milhões de unidades, que representa 34,2%.

A Teixeira Duarte, o Banif e o BES são algumas das empresas portuguesas que estão atentas a estas necessidades e, desde há alguns anos, que investem em habitação no Brasil. Primeiro para a classe alta, mas agora também para a nova classe média.

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