terça-feira, 8 de março de 2011

Portugueses criam casaco para alpinistas e tecido à prova de nódoas



Um tecido à prova de nódoas de café, azeite e vinho e um casaco para alpinismo são duas mais recentes criações portuguesas no setor têxtil.

Uma parte considerável do valor do setor têxtil português, que produz cerca de sete mil milhões de euros, 60% dos quais provêm da exportação, é classificado de têxteis técnicos. São produtos que inovam pelas técnicas de fabrico ou pela qualidade das matérias-primas. O tecido á prova de nódoas de café, azeite e vinho e um sofisticado casaco de alpinismo são dois exemplos de recentes criações inovadores no campo da inovação têxtil portuguesa.

O primeiro será transformado em toalhas de mesa e guardanapos é uma das mais recentes inovações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), em parceria com o Citeve. Além de não se sujar com tanta facilidade, este produto têxtil não tem substâncias nocivas para o ambiente e é fácil de limpar.

Em conjunto com alpinistas profissionais, o Citeve e o Centi desenvolveram um moderno blusão para alpinismo utilizando novas tecnologias que permitem um isolamento térmico avançado em conjunto com sistemas de sensorização para um melhor desempenho em condições ambientais extremas.

A sobrevivência do setor têxtil em Portugal passa pela inovação. Quem o garante é Braz Costa, diretor do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário de Portugal (CITEVE). "O setor têxtil em Portugal tem futuro mas, para isso, temos de ser os melhores do mundo", explica.

O Citeve é uma entidade de utilidade pública, privada e sem fins lucrativos que se dedica à promoção da Inovação e Desenvolvimento Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário. Criada em 1989, tem como missão o apoio ao desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias têxtil e do vestuário. Tem instalações em Vila Nova de Famalicão e na Covilhã, e representações no Brasil e na Tunísia.

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